Em um relacionamento é natural que se tenha problemas e brigas eventuais. No entanto, isso se complica quando passa de uma simples discussão para mudanças de comportamento entre os parceiros de vida. Nesse sentido, é necessária uma investigação conjugal para sanar todas as dúvidas.
Um dos pontos cruciais de qualquer investigação é o sigilo, afinal, o investigado nem mesmo terceiros podem ter conhecimento do que ocorre. Entendendo isso, conheça agora mais sobre a investigação conjugal e a necessidade do sigilo nesses casos.
Conheça mais sobre o sigilo no trabalho do detetive particular
O sigilo tem como principal função a construção de uma relação de confiança com o contratado com o cliente e ainda não atrapalhar no andamento das investigações. Ética profissional é necessária nesses casos, todas as informações obtidas pelo detetive são de poder exclusivo do contratante e ninguém além dele.
Um fator importante nesse quesito é que o cliente se sente mais tranquilo em abrir sua vida pessoal com o detetive particular. Afinal, com este está imposto a ética profissional por lei, sendo assim, o profissional não pode expor dados e informações pessoais tanto do cliente quanto do caso.
De acordo com o artigo 10 da lei 13.432/17, este referente ao trabalho regularizado de detetive particular aponta em seu parágrafo terceiro que o profissional está vetado de divulgar informações dos trabalhos prestados aos clientes.
III – divulgar os meios e os resultados da coleta de dados e informações a que tiver acesso no exercício da profissão, salvo em defesa própria. Com isso, mesmo após a entrega dos relatórios e materiais obtidos durante a investigação contar a familiares e amigos é terminantemente proibido.
E como funciona o sigilo na investigação conjugal
Diferentemente dos outros tipos de investigação, este é muito mais prejudicial para o emocional das vítimas. Sendo imprescindível que o profissional mantenha apenas os agentes a par da situação. Afinal, esses serão cruciais para o andamento das investigações.
O cliente em questão também deve manter sigilo sobre o andamento do caso tanto de amigos quanto familiares. Se o investigado souber do que está acontecendo pode comprometer toda a operação. Ou seja, voltar aos antigos hábitos, deixar de ver o “caso extraconjugal” durante algumas semanas, entre outros pormenores.
Sendo assim, traria mais gastos ao cliente e mais trabalho para o profissional que além do tempo dobrado teria que se atentar a novos detalhes que o investigado estaria escondendo de formas melhores. Ademais, para a realização de um bom trabalho de investigação é necessário que se tenha ética. Busque sempre contratar profissionais comprometidos com o sigilo e que sejam discretos. Acima de tudo, pessoas capacitadas para fazer sua função da melhor forma possível.
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